No cenário esportivo, é recorrente presenciarmos esportistas deixarem seus times de origem em busca de novos desafios, contratos vantajosos e a oportunidade de brilhar em grandes competições internacionais. Contudo, alguns jogadores optam por retornar às suas raízes após trajetórias notáveis. Seja por amor à camisa, vontade de encerrar a carreira onde tudo começou ou simplesmente para recuperar o antigo esplendor, essas voltas sempre suscitam enorme expectativa entre os fãs.
Neste contexto, destacam-se alguns dos retornos mais emblemáticos do mundo esportivo e como estes reverberaram em suas carreiras e respectivos clubes.
Em 2009, Cristiano Ronaldo deixou o Manchester United para brilhar no Real Madrid, retornando ao clube inglês em 2021. A reapresentação do astro gerou grande expectativa, tendo um início promissor com gols decisivos. Todavia, sua segunda passagem foi atravessada por desafios, incluindo trocas de comando técnico, problemas internos e adaptação ao novo estilo de jogo. Sua saída em 2022 para o Al-Nassr encerrou esse ciclo de forma menos gloriosa do que se esperava.
Zlatan Ibrahimović viveu uma primeira passagem memorável pelo Milan entre 2010 e 2012, contribuindo para a conquista da Série A italiana. Após sair por diversas equipes, como PSG, Manchester United e LA Galaxy, o sueco retornou aos Rossoneri em 2020, surpreendendo a todos aos 38 anos. Com sua liderança e habilidade, foi peça fundamental na recondução da equipe à elite do futebol italiano, culminando no título da Série A em 2021/22. Sua influência nos bastidores foi vital para a reconstrução do clube.
Thierry Henry, maior ídolo da história do Arsenal, voltou brevemente ao clube em 2012 por empréstimo, após sua saída em 2007 para o Barcelona. Ainda que não tenha brilhado como outrora, o francês marcou um gol icônico contra o Leeds United na Copa da Inglaterra, emocionando os torcedores. Seu retorno serviu como um símbolo e reforçou sua ligação eterna com os Gunners.
Rooney deixou o Everton jovem para se consagrar no Manchester United, onde se tornou o maior goleador da história do clube. Em 2017, retornou aos Toffees para uma última temporada na Premier League, exibindo atuações intermitentes, mas ainda demonstrando seu talento com gols memoráveis, incluindo um gol do meio de campo contra o West Ham. Após essa etapa, seguiu para a Major League Soccer, encerrando sua brilhante carreira nos Estados Unidos.